Como funciona um "radar" fixo?
Os famosos radares fixos, apelidados de pardais, não são conceitualmente radares, pois são dispositivos que não emitem ondas eletromagnéticas e que ao refletirem num obstáculo retornam ao mesmo, são sim dispositivos de fiscalização eletrônica. Este tipo de dispositivo é constituído por um sistema que possui três faixas de sensores e um computador, que é responsável pelo cálculo da velocidade do veículo e da transmissão dos dados para os computadores da central da empresa ligada ao sistema.
Os sensores podem ser vistos por qualquer pessoa, é fácil identificá-los. Perto dos “pardais” podem ser observadas algumas riscas no chão, ali estão eles... Os sensores enviam pulsos eletromagnéticos para os computadores de medição, que realizarão os cálculos indicando as velocidades dos veículos que por ali passam.
Os três sensores (L1, L2 e L3 na figura) funcionam em conjunto, eles criam ao seu redor um campo magnético (corrente elétrica cria ao redor do condutor um campo magnético). Os veículos, por serem constituídos de materiais ferromagnéticos, afetam o campo criado pelos sensores. Assim que o veículo passa pelo primeiro sensor (L1), o campo eletromagnético deste é anulado e é reativado quando o veículo passar pelo segundo sensor (L2), que também tem o campo anulado e que é ativado assim que o veículo atingir o terceiro sensor (L3).
Quase que instantaneamente o computador capta os sinais (ondas eletromagnéticas) enviados pelos sensores, relaciona a distância - já previamente conhecida - e o tempo que o veículo gasta para ir de L1 a L3. Cálculo este visto nas aulas de Física: velocidade média é o quociente entre a distância percorrida e o correspondente tempo gasto.
Caso a velocidade calculada esteja acima da permitida para a via, novo cálculo é feito, agora entre os sensores L2 e L3. Confirmando o excesso de velocidade, a câmera fotográfica "congela" a imagem do veículo e a envia para uma central de infrações.
As câmeras
Como os veículos não possuem sensores – acredito que em breve todos possuirão – torna-se necessário que as câmeras fiquem direcionadas para as ruas e possam capturar as imagens dos automóveis que por ali trafegam. As câmeras ficam ligadas 24 horas por dia, mas não armazenam as imagens de todos os veículos, somente daqueles que estiverem com velocidade acima da permitida. Nesse caso a imagem é paralisada (congelada) e enviada para os computadores da empresa encarregada das infrações. As fotos registradas são então analisadas pelos profissionais responsáveis e o veículo é identificado e multado.
Ao anoitecer o computador ativa sensores infravermelhos das câmeras para que elas captem a numeração das placas dos veículos, mesmo com pouca luminosidade.
Ao anoitecer o computador ativa sensores infravermelhos das câmeras para que elas captem a numeração das placas dos veículos, mesmo com pouca luminosidade.
As multas
O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) possui regras para a instalação de dispositivos controladores eletrônicos de velocidade. Diz a regra que é preciso estudo técnico que leve em conta a quantidade de veículos e pedestres que utilizam a via, índices de acidentes e a velocidade máxima permitida. Apenas com esse estudo, feito por empresas especializadas, é que pode ser autorizada a instalação de radares e lombadas.
Infelizmente em muitas cidades essas regras parecem que não estão sendo aplicadas.
Conheço pessoas maduras, zelosas com seus veículos, responsáveis no trânsito, calmas e que se revoltam ao receberem a notificação de uma multa por terem ultrapassado o limite de velocidade estabelecido. Não entendem como tal infração ocorreu. Então eu questiono.
-Será que as ruas e avenidas estão perfeitamente sinalizadas, orientando os motoristas quanto a velocidade máxima permitida para a via?
-Não existe excesso, por parte da prefeitura, na quantidade de radares?
-Existe mesmo a indústria das multas?
O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) possui regras para a instalação de dispositivos controladores eletrônicos de velocidade. Diz a regra que é preciso estudo técnico que leve em conta a quantidade de veículos e pedestres que utilizam a via, índices de acidentes e a velocidade máxima permitida. Apenas com esse estudo, feito por empresas especializadas, é que pode ser autorizada a instalação de radares e lombadas.
Infelizmente em muitas cidades essas regras parecem que não estão sendo aplicadas.
Conheço pessoas maduras, zelosas com seus veículos, responsáveis no trânsito, calmas e que se revoltam ao receberem a notificação de uma multa por terem ultrapassado o limite de velocidade estabelecido. Não entendem como tal infração ocorreu. Então eu questiono.
-Será que as ruas e avenidas estão perfeitamente sinalizadas, orientando os motoristas quanto a velocidade máxima permitida para a via?
-Não existe excesso, por parte da prefeitura, na quantidade de radares?
-Existe mesmo a indústria das multas?
-Todas as avenidas necessitam de radares? Uma simples lombada, em algumas vias, não seria suficiente para a redução da velocidade dos veículos?
-Qual o destino do dinheiro arrecadado pelas multas?
-Multar por multar ou multar pra educar? Com as verbas oriundas das multas, por que não fazer campanhas educativas de respeito no trânsito?
-Qual o destino do dinheiro arrecadado pelas multas?
-Multar por multar ou multar pra educar? Com as verbas oriundas das multas, por que não fazer campanhas educativas de respeito no trânsito?
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